31 de janeiro de 2010

VIGIAI

 
Este tema está muito presente no Evangelho e de muitas formas. Jesus teve a preocupação de tratá-lo de forma muito exigente, a tal ponto de ter muito presente a ação do ladrão que nunca vai avisar a hora de se aproximar. Assim, o dono da casa vai ficar sempre na expectativa, aliás, o que é o seu papel como guardião.
O não cumprimento da responsabilidade está ligado a este mesmo tema. É sobre o que acontece ao empregado que fica tranqüilo com a saída do patrão. Assim, ele começa a ser irresponsável, a beber, etc A este empregado, o patrão mandará ser tratado como ímpio.
Em tudo isso, Jesus está se referindo a nós mesmos, com nossas irresponsabilidades, omissões, preguiças. Adiamos demais o que realmente deveríamos fazer deixando para outra oportunidade.
Quando Pedro pergunta se Jesus se refere aos de fora ou a todos, Jesus lembra que há uma aplicação imediata aos de dentro da comunidade, aos mais responsáveis: quem recebeu mais, será muito mais cobrado; quem tem menos consciência do seu comportamento, será mais poupado. Em outras palavras, o específico mesmo da nossa responsabilidade é a vigilância. Não podemos nos tornar pessoas relaxadas, deixando para lá o acontecer.
Lembra o evangelho que o Senhor chega a qual quer hora, não está marcado o tempo, quando pensamos que cada um está com o seu tempo marcado. O encontro pode ser surpreendente. Por isso, estar em estado de vigília.
De que forma que estamos cumprindo esta ordem do Senhor? Algumas dessas formas: A oração, a meditação, a reflexão sobre a vida com seus acontecimentos, a consciência daquilo que seja certo e errado, a busca do caminho mais correto, o cumprimento das responsabilidades, sem faltar a nada; o desejo sempre maior de corresponder ao que de obrigação ou do ofício.
Quem não carrega no dia a dia a preocupação de sua missão, não pode cumprir este apelo. Esta preocupação não é deve ser sinônimo de angústia, mas algo que está permanente presente para a busca de soluções.