9 de julho de 2012

A realidade de nossas prisões.

No  Brasil, mas também em outros países, as prisões carregam algo em comum. Por mais bem instaladas que sejam, são sempre prisões. Ali o ser humano perde o que de mais sagrado lhe pertence, a liberdade. O direito de ir e vir é algo de muito valioso. Na prisão, o ser humano se torna escravo de outro ser humano que muitas vezes o trata como se não fosse seu semelhante. Até a liberdade interior, que ninguém tira, se sente ameaçada nas prisões. O direito de sonhar, de pensar no futuro, até o direito de cantar é reprimido em determinadas nessas casas de tortura.
O que difere nas unidades prisionais são comportamentos que podem ser adotadas pelos que cuidam da administração das prisões. Comportamentos que poderiam sem seguidos sem custo algum para o estado. Quando se pensa que a prisão deve ser melhor se pensa imediatamente na falta dos recursos financeiros. Não se pensa que um tratamento humano, atencioso, conta mais do que recursos financeiros.
É necessário ter presente que ao ser detida a pessoa só perde a sua liberdade, mas não perde os direitos que lhe são inerentes enquanto pessoa. Algo também de fundamental importância: as famílias de pessoas detidas não podem ser tratadas como detidas também. Muitos familiares deixam de fazer a visita, que tem um papel educativo, por causa da forma como são tratados pelo estado.
Em Goiás, o estado está implantando um sistema capaz de tratar as famílias com mais dignidade, por ocasião da revista. (A revista pode ser VISUAL, MECANICA E MANUAL). Se o respeito à pessoa humana é algo que ainda tem algum valor, a revista pessoal para se entrar nas unidades prisionais, deveria ser visual e mecânica, jamais corporal e, sobretudo interna.
 Em nosso estado a revista tem sido manual e consiste no desnudamento total de familiares onde as mulheres são as maiores vitimas. O nosso estado insiste em propagar e acusar as mulheres de carregarem as drogas e os celulares nas cavidades corporais. Até granadas.  
É impossível imaginar que uma instituição sancione uma lei e, ela mesma depois, diga que não tem condições de cumpri-la. Diga-me, por favor, qual é a seriedade e a credibilidade que tem esta instituição? Na Paraíba, convivemos exatamente com esta situação de incoerência e de hipocrisia: dela todos temos um pouco.
Tudo aquilo que a Lei diz que deve ser feito, é o contrário que o nosso estado faz nas unidades prisionais. É a LEI NO 6.081, DE 18 DE ABRIL DE 2000. O estado é consciente da sua pratica desrespeitosa em relação aos familiares. Se desrespeitar as leis ainda for crime, temos uma pratica criminosa em nossa Paraíba.
No Brasil estamos com um déficit de vagas, salvo engano, em torno de 200 mil, mas em Nova York estão vendendo as prisões. Certamente por lá se teve a coragem de não alimentar uma experiência que não dá mais resultados. A prisão pela prisão, sem o olhar que vá além da punição, só tem trazido malefícios para a vida das famílias, das pessoas sentenciadas, ou não, como também da própria sociedade.
Não se pode mais viver das reclamações e das constatações. É necessário que o estado brasileiro assuma o comando das unidades, com disciplina (que não é sinônimo de violência) e com um tratamento para humanos. Os não humanos são mais bem cuidados.
Em nosso estado, as famílias têm reclamado por demais do tratamento dispensado aos encarcerados. Trata-se de uma reclamação cheia de credibilidade. Ninguém conhece mais a vida prisional do que as pessoas reclusas e suas famílias quando realizam as visitas.

É necessário ousar e implantar o novo.

1 de julho de 2012

Politica

No site Wikipédia, a enciclopédia livre, encontramos a seguinte afirmação sobre a politica:
“Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).[1] Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.”
Como se pode perceber, aqui temos a politica voltada para a boa pratica de organizaçao da sociedade e administraçao da vida publica. Para que isso aconteça a comunidade se organiza e faz a exeperiência da politica partidaria e, atraves de uma atividade democrática escolhe quem passa a governar o municipio, o estado e a nação.
Nestes últimos dias de junho de 2012, as articulações são grandes para definir os candidatos (as) às prefeituras de nosso país. Pelas discussões que temos acompanhado, também na imprensa, em tempos de composição politica vale tudo. As inimizades ficam para trás, sobretudo, quando se trata de atender a interesses determinados. A ideologia politico partidária é algo que não existe mais. As pessoas vão aderindo para atingirem seus interesses e metas: não interessa o processo. O fim justifica os meios. Chegar lá é o mais importante.
A politica tornou-se uma profissão. Não há mais a necessidade de uma vocação politica. Por isso temos o que temos. O caos instalou-se entre os nossos representantes. A pratica de muitas figuras, que nos representam, nos causa vergonha. Além do mais, a vida politica tornou-se hereditária. Se a pessoa não tem mais condições de fazê-la, passa a função para um membro da família, (filhos, esposa, esposo, sobrinho, etc.). O mais curioso é que muitos gestores reclamam demais da sua atividade, da falta de recursos, da impossibilidade de conduzir os destinos do município ou estado, mas, ninguém quer deixar de exercer a atividade.
É possível chegar à conclusão que é muito bom e muito cômodo permanecer na atividade politico partidária. Diz o ditado popular: “Quem não chora não mama.” Esta grande verdade parece se aplicar perfeitamente ao mundo da politica. Quando você uma pessoa que está administrando a vida publica, você é capaz de chorar também. Pergunte se ele quer renunciar ao cargo. Claro que não, pois se trata de um bom lugar para mamar. Mais que mamar, é usar de mecanismos desonestos para enriquecimento ilícito.
Nos últimos dias para fechar as convenções partidárias, a Paraíba é tomada de surpresa nesta véspera de São Pedro com as prisões de prefeitos e de demais colaboradores. Não se trata de tê-los como culpados ou não, mas pesa sobre eles uma grave acusação de desvio de verbas. Exatamente aquele dinheiro para talvez falte na saúde, na educação, na segurança, etc. é profundamente lamentável que se escolha uma pessoa a quem se confia a administração da cidade e depois se constate que esse mesma pessoa use de um expediente que não corresponda com as expectativas desejadas.
Como fica o povo diante de tantas e tantas promessas? Como ficam as pessoas acusadas de desvio de dinheiro que pertence ao povo? Dinheiro desviado é sempre dinheiro perdido e não restituído aos cofres publico. O Brasil é pobre ou o dinheiro é desviado? Não resta duvidas que o dinheiro não se destine para a sua finalidade certa, por isso, os desmandos ocupam os maiores espaços.

Politica Partidária


No site Wikipédia, a enciclopédia livre, encontramos a seguinte afirmação sobre a politica:
“Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).[1] Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.”
Como se pode perceber, aqui temos a politica voltada para a boa pratica de organizaçao da sociedade e administraçao da vida publica. Para que isso aconteça a comunidade se organiza e faz a exeperiência da politica partidaria e, atraves de uma atividade democrática escolhe quem passa a governar o municipio, o estado e a nação.
Nestes últimos dias de junho de 2012, as articulações são grandes para definir os candidatos (as) às prefeituras de nosso país. Pelas discussões que temos acompanhado, também na imprensa, em tempos de composição politica vale tudo. As inimizades ficam para trás, sobretudo, quando se trata de atender a interesses determinados. A ideologia politico partidária é algo que não existe mais. As pessoas vão aderindo para atingirem seus interesses e metas: não interessa o processo. O fim justifica os meios. Chegar lá é o mais importante.
A politica tornou-se uma profissão. Não há mais a necessidade de uma vocação politica. Por isso temos o que temos. O caos instalou-se entre os nossos representantes. A pratica de muitas figuras, que nos representam, nos causa vergonha. Além do mais, a vida politica tornou-se hereditária. Se a pessoa não tem mais condições de fazê-la, passa a função para um membro da família, (filhos, esposa, esposo, sobrinho, etc.). O mais curioso é que muitos gestores reclamam demais da sua atividade, da falta de recursos, da impossibilidade de conduzir os destinos do município ou estado, mas, ninguém quer deixar de exercer a atividade.
É possível chegar à conclusão que é muito bom e muito cômodo permanecer na atividade politico partidária. Diz o ditado popular: “Quem não chora não mama.” Esta grande verdade parece se aplicar perfeitamente ao mundo da politica. Quando você uma pessoa que está administrando a vida publica, você é capaz de chorar também. Pergunte se ele quer renunciar ao cargo. Claro que não, pois se trata de um bom lugar para mamar. Mais que mamar, é usar de mecanismos desonestos para enriquecimento ilícito.
Nos últimos dias para fechar as convenções partidárias, a Paraíba é tomada de surpresa nesta véspera de São Pedro com as prisões de prefeitos e de demais colaboradores. Não se trata de tê-los como culpados ou não, mas pesa sobre eles uma grave acusação de desvio de verbas. Exatamente aquele dinheiro para talvez falte na saúde, na educação, na segurança, etc. é profundamente lamentável que se escolha uma pessoa a quem se confia a administração da cidade e depois se constate que esse mesma pessoa use de um expediente que não corresponda com as expectativas desejadas.
Como fica o povo diante de tantas e tantas promessas? Como ficam as pessoas acusadas de desvio de dinheiro que pertence ao povo? Dinheiro desviado é sempre dinheiro perdido e não restituído aos cofres publico. O Brasil é pobre ou o dinheiro é desviado? Não resta duvidas que o dinheiro não se destine para a sua finalidade certa, por isso, os desmandos ocupam os maiores espaços.

Esperar contra toda esperança.

O povo brasileiro tem sido tentado a viver sem esperança. As nossas conjunturas são culpadas por isso. As nossas instituições, pelo comportamento adotado, tem trazido muitas decepções para a nação brasileira. Isso é um fato real e inegável.
No mundo da atividade politico partidária, a situação é lamentável. Em cada eleição renova-se a esperança de que novas administrações possam fazer a diferença, mas as decepções são constantes. Parece valer o principio de que todo politico calça quarenta. Ou como se tem divulgado: os mesmos são como fraldas. Devem ser trocados pelos mesmos motivos.
É lamentável que existam estas leituras e esta realidade, considerando a importância da politica para o exercício democrático da população brasileira. O grande problema é a falta de seriedade e de valores éticos e morais perdidos em nossa sociedade. Quando estão postas as possíveis provas que podem incriminar um de nossos políticos e ele ainda diz que vai provar a inocência (que não existe), é de se lamentar realmente. O que é ainda mais grave é que mesmo condenadas estas pessoas retornam para a atividade politica para alimentar os mesmos esquemas de desonestidade e de corrupção. O povo brasileiro ou não tem memória, ou é misericordioso ou vota sem responsabilidade. Escolher alguém que se tem clareza do mal que vai fazer como desonesto e perseguidor, é entregar-se ao sofrimento.
Não podemos seguir o caminho da ingenuidade, mas também não podemos perder a esperança. Tudo o que se propaga como mazela da sociedade e da vida politica não representa toda a sociedade e não significa que toda sociedade esteja agindo desta maneira. Felizmente temos inúmeras pessoas anônimas que lutam pelo bem e fazem tudo para que o bem aconteça.
No meio de uma grande crise missionaria, onde as pessoas começaram a dizer que suas palavras eram duras, o mestre Jesus anunciou as parábolas do reino, comparando-o com a semente, não plantada como hoje, mas espalhada no solo. Jesus nos faz perceber que a semente segue o seu ritmo. Ela vai germinar surgir as folhas, os frutos e chegar ao tempo da colheita. É um processo que não depende de alguém. É um caminho natural. O destino final está traçado.
Ainda está colocado o exemplo da semente de mostarda que é a menor de todas e se torna uma grande arvore que abriga os pássaros.
A lição que fica destas mensagens é que não podemos jamais desistir. A semente deve ser permanentemente semeada. Ela existe além de servir de alimento para ser jogada ao solo para que se possa reproduzir.
Nossa tarefa primordial é semear. O que vai acontecer e quem vai colher não deve ser a nossa preocupação. Alguém está semeando a erva daninha, vamos fazer o contraponto, fazendo a diferença ao semear a semente do reino.
Assim o reino vai acontecendo no mesmo processo da semente que misteriosamente se desenvolve no campo. Podemos ter a certeza de que não semeamos em vão. Colheremos os bons frutos daquilo que de bom plantamos. Só colhe tempestades quem planta ventos. Nada mais verdadeiro, pois toda ação conduz consigo as devidas consequências.