1 de julho de 2012

Politica Partidária


No site Wikipédia, a enciclopédia livre, encontramos a seguinte afirmação sobre a politica:
“Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).[1] Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.”
Como se pode perceber, aqui temos a politica voltada para a boa pratica de organizaçao da sociedade e administraçao da vida publica. Para que isso aconteça a comunidade se organiza e faz a exeperiência da politica partidaria e, atraves de uma atividade democrática escolhe quem passa a governar o municipio, o estado e a nação.
Nestes últimos dias de junho de 2012, as articulações são grandes para definir os candidatos (as) às prefeituras de nosso país. Pelas discussões que temos acompanhado, também na imprensa, em tempos de composição politica vale tudo. As inimizades ficam para trás, sobretudo, quando se trata de atender a interesses determinados. A ideologia politico partidária é algo que não existe mais. As pessoas vão aderindo para atingirem seus interesses e metas: não interessa o processo. O fim justifica os meios. Chegar lá é o mais importante.
A politica tornou-se uma profissão. Não há mais a necessidade de uma vocação politica. Por isso temos o que temos. O caos instalou-se entre os nossos representantes. A pratica de muitas figuras, que nos representam, nos causa vergonha. Além do mais, a vida politica tornou-se hereditária. Se a pessoa não tem mais condições de fazê-la, passa a função para um membro da família, (filhos, esposa, esposo, sobrinho, etc.). O mais curioso é que muitos gestores reclamam demais da sua atividade, da falta de recursos, da impossibilidade de conduzir os destinos do município ou estado, mas, ninguém quer deixar de exercer a atividade.
É possível chegar à conclusão que é muito bom e muito cômodo permanecer na atividade politico partidária. Diz o ditado popular: “Quem não chora não mama.” Esta grande verdade parece se aplicar perfeitamente ao mundo da politica. Quando você uma pessoa que está administrando a vida publica, você é capaz de chorar também. Pergunte se ele quer renunciar ao cargo. Claro que não, pois se trata de um bom lugar para mamar. Mais que mamar, é usar de mecanismos desonestos para enriquecimento ilícito.
Nos últimos dias para fechar as convenções partidárias, a Paraíba é tomada de surpresa nesta véspera de São Pedro com as prisões de prefeitos e de demais colaboradores. Não se trata de tê-los como culpados ou não, mas pesa sobre eles uma grave acusação de desvio de verbas. Exatamente aquele dinheiro para talvez falte na saúde, na educação, na segurança, etc. é profundamente lamentável que se escolha uma pessoa a quem se confia a administração da cidade e depois se constate que esse mesma pessoa use de um expediente que não corresponda com as expectativas desejadas.
Como fica o povo diante de tantas e tantas promessas? Como ficam as pessoas acusadas de desvio de dinheiro que pertence ao povo? Dinheiro desviado é sempre dinheiro perdido e não restituído aos cofres publico. O Brasil é pobre ou o dinheiro é desviado? Não resta duvidas que o dinheiro não se destine para a sua finalidade certa, por isso, os desmandos ocupam os maiores espaços.