25 de janeiro de 2010

EDUCADORES

TEXTO AOS EDUCADORES
Caríssimos pais e mães, educadoras e educadores,
1. Tenho ouvido falar a partir da experiência dos pais que os filhos só dãotrabalho depois que crescem. Comó compreender esta afirmação fruto da experiência, muitas vezs ardua de pai e mae ousódamãequenãocontacom’oapøioeapreseflÇadopai? .
2. Não é possível contar com receitas, pois.cada caso é único pelo fato de cada pessoa er única. Uma experiência pode aluminar outra em algum aspecto, mascada situação deve ser conduzidacom sua. peculiaridade.
3. Talvez seja- preciso pensar-que para os pais os. filhos não crescem. s pais querem sempre proteger e agir no lugar dos filhos. Talvez seja bom ter a cónsciência da orientação e deixar os filhos guiarem e conduzirem a própria vida, dando os palpites,. mas não determinando o que dëvem fazer É com os próprios rros que se aprende. .4. Talváz os filhos tenham crescido na idade e não na maturidade. Talvez tenham amadurecido de forma indevida,’ sem aquela formação necessária para enfrentar a vida e que os pais não tiveram condições de trabalhá-la com seus filhos.
5. O problema da. família ou do casal não é criar, mas educar. A educação passa por um longo, demorado e paciànte processo o que parece impossível na sociedade da eficiência na qual vivemos.

6. Quem dispõe de tempo e de paciência para” sentar, conversar, responder as perguntas, viver unia relação de amizade com os filhos, ter paciência diante da inquietação dos fllhos?Nâo existe um processo educativo sem estas qualidades ‘que contribuem para o cresciutento da amizade e da confiança entre os pais e os filhos.’,
7. Para um processo educ tivo normal e tranqtlilo não pode existir o medo e a ameaça. Se a pessoa que educa é uma ameaça para a pessoa educanda, assumindo uma postura. autoritária, nunca haverá uma relação de abertura e de confiança. Isso significa que não acontece o processo’ educativo.
8. No processo a pessoa que precisa crescer precisa saber que ‘pode. chegar cóm sua duvida, seü erro e seus. dramas e pode. se çolocar. para ser ajudada e não reprimida, pois muitas vézes reprimida’elãjá se encontra. Por isso, ao que parece, a educação sé dá num’procèsso-de abertura, de escuta, de qüestionamento e de ajuda, sem grito,:sem violência e sem agreSsão. Como viver essa experiência necessária quandc se vive numa, sociedade de ágressores e agredidos?
9. A experiência parece ter mostrado que quanto mais se vive a experiência da ditadura, da, violência e do autoritarismo, menos- se consegue o que sé pretendé alcançar. O que temos hoje. no campo da afetividade e da sexualidade e o resultado d rigonsmo que se viveu nos anos idos. Alguém duvida disso? Tudo aquilo que cria revolta, insàflsfaão, mal estar, raiva, terá sem duvida o seu resultado contrario.
10.0 que fazer? É necessário buscar os caminhos .altematios entre, o proibido, a ditadura e o ‘totalmente. livre para. ser vivido da maneira’ que s quiser. Hoje para estarmos mais. úuma passágem de um extremo para üm outro que nada resolve a situação.
11. E necessano formar a pessoa humana para o senso da liberdade, (ninguém controla ninguém) para a responsabilidade que deve ser elemento predominante na vida de toda pessoa de boin senso.
12 Quem tem a responsabilidade de educar deverá ter muita habilidade para administrar os conflitos e ao mesmo tempo faiendó.a pessoa perceber as consequências de atitudes irresponsáveis para a própria pessoa’

PeBosco Janeiro. de 2009