25 de janeiro de 2010

CF

CAMPANHA DA FRATERNIDADE
1. Mais uma vez vamos iniciar a Quaresma como um tempo de preparação para a grande festa da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, sua passagem da morte para a vida e nossa passagem também.
2. É mais uma oportunidade para retomarmos os temas do jejum, da caridade e da oração. O primeiro para nada serve se não nos dispor para o encontro com Deus pela oração e com o próximo pela caridade. Devemos aprender que não somos o centro de nada, por isso, temos que renunciar pela pratica do jejum para que Deus seja o centro de nossa vida e no próximo nos encontrarmos com Ele.
3. Vivemos diante de muita pobreza e convivemos com muitas necessidades das pessoas. A caridade é um tema quaresmal. Como podemos vive-Ia? Costumamos compreender a caridade como esmola: algo que faço como doação e que apenas contribui para que eu fique livre da outra pessoa. Até digo que a pessoa vá embora. É claro que se trata de grande desafio, sobretudo para os nossos dias, mas trata-se de uma pratica de vital e fundamental importância. Como organizar a caridade? Podemos? Devemos? Como?
4. A campanha da Fraternidade vai nos falar sobre Segurança Pública com o Lema: A paz é fruto da justiça. Quando pensamos este tema sempre pensamos que a falta _de segurança é uma questão de falta de policia e policia tem a ver com os estados ou com o governo federal.
5. Já fica muito evidente no lema da C F que a paz não é fruto de policia, mas de justiça. Com isso não se descarta a presença da policia. Ela é necessária, faz parte da estrutura da segurança do estado, trabalha com dificuldades nas cidades pequenas, mas poderá fazer um bom trabalho trabalhando bem e contribuir para uma segurança cidadã.
6. Vamos preparando a nossa vida para vivenciarmos este tempo favorável que Deus colocará à nossa disposição. Tudo o que há de bom em nós não é mérito nosso, mas é fruto da graça e dom de Deus e temos que dar graças pelas tantas oportunidades que Deus vai proporcionando à nossa vida.
7. Não esquecer que a injustiça é a causa da insegurança, por isso, a pessoa cristã nunca poderá ser a favor da injustiça, calando a voz ou tirando proveito das situações injustas para que a paz não seja uma realidade utópica que permanecerá distante de nós.
8. Cada pessoa poderá fazer a sua parte sendo pessoa promotora da paz. A paz tem que começar a existir em algum lugar. Comece em sua casa e vá contagiando a sua comunidade, os seus vizinhos. Não seja instrumento de briga, de divisão, de ameaça, de provocação. Não use a festa para ser uma ocasião de destruir a vida do outro. Você é instrumento de paz. Só vive seguro quem vive em paz. Não vive em paz quem vive cercado de "seguranças".