31 de janeiro de 2010

Marcos 10,35-45

29 Domingo

Pedro, Tiago e João foram os primeiros chamados e são os três que estão mais na intimidade com Jesus. Nos momentos mais dolorosos eles são convidados por Jesus, mesmo que não correspondam às expectativas do mestre. Exemplo: antes da prisão em Marcos 14,32.

Talvez seja por essa proximidade que Tiago e João assumem hoje uma postura muito ousada: Queremos que o Senhor nos conceda tudo o que queremos pedir. Tudo é sempre impossível. Só para Deus tudo é possível, sobretudo no que eles se referem. O que querem é assumir lugar especial no governo de Jesus ocupando os primeiros lugares. Como hoje, na política, todos reclamam da crise para administrar, no entanto, ninguém diz que vai deixar para que outra pessoa mais vocacionada assuma aquela função. Assim aqueles dois, na esperança de terem o privilegio de super ministros ou secretários.


A reação do mestre:
Vocês não sabem o que estão pedindo. Uma pergunta para a nossa meditação: O que andamos pedindo em nossas orações individuais e coletivas? É certo que vamos também pedindo a Deus para conceder privilégios a um e a outro. Depois das campanhas políticas aparecem as promessas que vão sendo pagas. Como aconteceram as escolhas? Através de Deus ou da compra do pobre por um par de sandálias?

Vocês querem participar do meu cálice e do meu batismo?

Realmente eles são sabiam o que estavam dizendo e disserem que sim e foi exatamente o que aconteceu. No lugar do status social veio a cruz como condição para se tornarem discípulos.

Segue-se a este fato a indignação dos demais, pois a preocupação era quem seria o maior, o mesmo problema que se prolonga hoje.

Todos já somos devidamente conscientes da missão que consiste em servir, mas, a nossa pratica, muitas vezes conduz para outros caminhos.

Por isso Jesus deu-lhes uma lição: vocês não podem adotar o modelo dominador das nações.

Aquele que quer se tornar grande seja o servo de todos. O primeiro seja o servo.

Temos que nos impor pelo serviço, pela autoridade e não pelo autoritarismo, pois o mesmo não constrói, não une, não reúne, mas dispersa.

Por ultimo, o mestre é o modelo, o filho do homem não veio para mandar, mas para servir.

Jesus não veio para impor, mas para propor. Quem quiser ser seu discípulo que O siga.