25 de janeiro de 2010

NOTA

CNBB - PASTORAL CARCERÁRIA
ESTADO DA PARAÍBA


CARTA ABERTA

No dia 28 de setembro na coluna do jornalista Rubens Nóbrega do jornal Correio da Paraíba, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários proferiu acusações mentirosas contra mim, como pessoa e contra a Pastoral Carcerária, entidade que represento no estado, me acusando de praticar o crime de incitar rebeliões.
Sugiro ao Senhor Manuel Leite que ele cuide do seu trabalho que do nosso estamos cuidando. Não pense ele ou qualquer outra pessoa que nos intimidamos com discursos vazios e mentirosos. As acusações em nada mudarão a nossa prática. O que fazemos é fruto de convicções pessoais e por isso essas mentiras não nos atinge e nem mudam a nossa forma de agir e pensar.
O presidente do Sindicato de Agentes Penitenciários diz que não tem nenhum respeito pela Pastoral Carcerária e eu digo que o respeito ao ser humano é no mínimo sinal de educação. Se o senhor Manuel Leite não tem respeito por nós, não tem importância nenhuma. O nosso trabalho continua independente de qualquer juízo de valor desse cidadão e de tantos outros que se utilizam dos meios de comunicação para atacar e proferir acusações mentirosas e caluniosas. Não esqueçam os senhores que a Pastoral Carcerária é mais igreja do que possam imaginar.
Porque tantas preocupações com a Pastoral Carcerária se dizem que não temos credito nem sequer junto aos presos? Muito embora, durante os últimos movimentos nos presídios do estado os presidiários pediram a nossa presença enquanto Pastoral Carcerária e Entidade de Defesa dos Direitos Humanos, inclusive ligando para algumas emissoras de rádio aqui da capital.
Continuaremos a nossa missão como Igreja, junto à pessoa do preso e a sua família, seguindo as orientações da CNBB, conscientes da importância do nosso papel.
Agradeço as manifestações de solidariedade recebidas do meu bispo, Dom Antonio Muniz, Presidente do Regional Nordeste II, da Pastoral Carcerária Nacional, da Pastoral Carcerária do Regional NE II, da Pastoral Carcerária de João Pessoa, do Conselho Estadual de Direito Humanos, do Conselho de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa da Paraíba, da Comissão de Direitos Humanos da Câmera Federal e de tantos amigos que ficaram ao nosso lado.

João Pessoa, 30 de setembro de 2005.


Pe. João Bosco Francisco do Nascimento
COORDENADOR ESTADUAL DA PASTORAL CARCERÁRIA