22 de março de 2011

Prisões Paraiba.

Depois do mutirão do CNJ, que apresentou inúmeros e graves problemas (total abandono) no sistema penal da Paraíba, não se percebe nenhuma proposta que possa mudar a situação por parte do governo do estado através da Secretaria de Administração Penitenciaria que apenas tem falado sobre as dificuldades. Sobre elas todos já sabemos. O que se espera de quem aceita administrar: que possa viabilizar e encaminhar soluções. Pelo que se tem acompanhado nos meios de comunicação, a situação está se tornando mais grave. Além do presídio do Roger, agora o Silvio Porto também está aparecendo com situações de violência e manifestações chamadas de rebelião. Já é do nosso conhecimento que uma rebelião só é feita como a última solução, o único meio para que os presos digam que existem.
O governo do estado precisa dizer para que veio em relação ao grave problema penitenciário. Em nenhum momento se espera milagre, mas se espera, no mínimo, que se tenham bons administradores nas prisões e que se dê um tratamento digno, próprio para o ser humano. Isso é o dever de casa que o estado tem a obrigação de fazer. O mínimo que também se espera do estado é que cumpra as leis que estão voltadas para o sistema prisional. Em nome da segurança o estado está cometendo um total desrespeito às mulheres, submetendo-as a um tratamento totalmente desumano por ocasião da visita de mães e esposas. Onde está a secretaria para o respeito e o atendimento às mulheres? Ou o atendimento é diferenciado? Alegar o pouco tempo de governo não é justificativa. Em se tratado da vida do ser humano, não se pode esperar: o ser humano deve ter prioridade, sobretudo aquele em situação na prisão.