18 de maio de 2011

PB já registrou mais de 500 homicídios em 2011, revela secretário

 
Jhonathan Oliveira  do site paraiba 1



O secretário de Segurança do Estado, Cláudio Lima, participou de uma sessão especial na manhã desta terça-feira (17) na Assembleia Legislativa. Ele foi até à Casa de Epitácio Pessoa para tentar justificar os índices de criminalidade que vêm atingindo a Paraíba. Na ocasião o auxiliar do Governo disse que o crescimento do número de crimes não é uma particularidade do Estado, segundo ele, isso está ocorrendo em todo o país na última década. Ele afirmou contudo, que a secretaria está trabalhando para diminuir o número de registros e que a a prioridade é o combate aos homicídios.
A sessão da Assembleia Legislativa foi uma propositura do deputado estadual Trócolli Júnior (PMDB). Além dos deputados também se fizeram presentes o secretário executivo da Casa Civil, Lúcio Flávio Vasconcelos, e membros da cúpula da Segurança estadual.
Em seu discurso Cláudio Lima apresentou números alarmantes. De acordo com ele, nos últimos dez anos a taxa de homicídios cresceu mais de 100% na Paraíba. No ano 2000 foram registradas 507 mortes, já em 2010 foram 1485. O secretário destacou também que em 2011 já são 566 homicídios, contados os primeiros quatro meses do ano, o que dá uma média de 4,66 mortes por dia
“A criminalidade vem crescendo no Brasil há muitos anos. O nosso desafio é combatê-la, é reduzir esses números altos. Essa é uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho”, disse o secretário. “A prioridade da política de segurança será o enfrentamento aos crimes contra a vida, com meta de redução para todo o Estado na taxa de crimes violentos letais intencionais. Nesse ótica as grandes cidades terão atenção especial”, completou.
Entre as ações de combate ao crime que já estão sendo implantadas pela secretaria, Cláudio Lima destacou a aquisição de equipamentos para os policiais, o trabalho integrado entre as polícias e a implantação de um sistema de compartilhamento de informação na secretaria de segurança. “Precisamos investir para recuperar a confiabilidade das pessoas, os Estados que mais avançaram foram os que investiram”, disse o secretário.