7 de maio de 2011

Como vai a saúde?

Se fosse necessário elencar as grandes primeiras necessidades dos seres humanos, começaríamos pela saúde, pela segurança e pela educação. Não resta duvidas que a saúde é mais urgente de todas as necessidades.
Já de algum tempo se tem escutado muitas reclamações pelo Brasil a fora sobre a necessidade de um melhor atendimento na área da saúde. Os hospitais lotados sem espaço, muitos erros médicos, pessoas sem serem socorridas nos hospitais, uma verdadeira via crucis para os pobres que dependem do SUS que não dispõe dos atendimentos necessários em tempo necessário.
É bom relembrar os dados do ultimo recenseamento: teremos uma população cada vez mais envelhecida. Os jovens estão morrendo na guerra do trafico e do transito. O numero de nascimentos tem diminuído bastante e o numero de membros da família tem se torna muito reduzido. Com isso, teremos uma população mais necessitada de mais cuidados. Isso significa que a situação da saúde, se não for prioridade, será cada vez mais agravada a situação.
Em nosso estado está ai a situação. Temos um verdadeiro clamor para melhores condições. Escutei uma entrevista onde se dizia que o medico precisa escolher quem deve viver e quem deve morrer. Já imaginou para uma família que leva uma pessoa sua para um hospital na esperança que ele seja bem cuidado e ele vá para a fila dos que devem morrer? Qual é a esperança que existe nestas situações? Sem contar que se tem denunciado muito, e é verdade, o nível de atendimento de profissionais da saúde tem sido o mais péssimo possível, o que só piora a situação de quem se encontra doente.
Na vida publica a culpa de tudo é sempre do ultimo administrador. Isso não deixa de ser verdade. O caos instalado carrega os vícios de longos tempos pela má gestão da vida publica. Na realidade, saúde, segurança, educação, só vão bem na mídia comprada por quem administra. Também é verdade que quem vive o momento administrativo é responsável pelo que acontece no sentido de buscar intermediar as soluções. Quem governa, governa para todos, com todos os ônus e bônus. Não há outra saída. Quem governa deve buscar todos os meios para conter a situação de caos. Do contrario, será julgado como impotente e, sobretudo omisso. A omissão por parte da autoridade é uma atitude criminosa.
É evidente que para todas as áreas o governo federal tem disponibilizado recursos para os estados e municípios. Tem-se escutado de prefeituras e dos estados que não existem recursos. Isso não é verdade. A pergunta que deve ser feita deve ser a seguinte: o que se está fazendo com o dinheiro que tem a sua destinação já definida?
São exatamente aquelas verbas que todos os meses chegam sem nenhum sacrifício dos gestores. O único trabalho é fazer com que nada seja desperdiçado ou desviado do seu caminho. É bom não esquecer que a improbidade administrativa, a que me referi em texto anterior, tem sido a causa de muitas condenações de administradores da vida publica.
Quem tem competência para o exercício do poder, seja competente para administrar bem os conflitos e problemas. Poder é serviço.