23 de maio de 2008

Pastoral Carceraria

Pastoral Carcerária
Na experiência da Pastoral Carcerária, é inconcebível que o apenado seja desrespeitado, ofendido, torturado, tendo violado os seus direitos. A Lei da Execução Penal fala sobre os direitos e os deveres dos presos, como também das punições. Nunca, no entanto, fala do desrespeito como forma de punição. É obrigação do apenado cumprir a sua pena; é obrigação do Estado trata-lo com dignidade; é obrigação da Justiça acompanha-lo e conceder-lhe, no tempo devido, todos os seus direitos.

A assistência religiosa consiste em assistir a pessoa como um todo: sua fé, sua descrença, suas alegrias e tristezas, esperanças, necessidades materiais, jurídicas, etc. Muitas vezes entramos nas atribuições específicas do Estado. Como sinal de parceria e de contribuição é que sempre fazemos algumas campanhas materiais, para contarmos com a solidariedade dos irmãos e irmãs .

Um grande problema para a sociedade é o preso. Ele é uma ameaça, por isso, toda sorte de críticas e condenações recai sobre ele. O homem ou a mulher que já viveu a experiência do cárcere, carrega, para o resto da vida, as marcas da condenação. Sem o funcionamento e a ajuda da sociedade, o preso jamais será ressocializado e acolhido, para viver com dignidade, longe da delinql1ência.


Pe. João Bosco Francisco do Nascimento
Coordenador Estadual da Pastoral Carcerária