23 de maio de 2008

Agua

Falando das águas

Com o fim do racionamento da água em Guarabira, podemos fazer duas leituras:
primeira, graças a Deus saimos de uma situação, a mais crítica possível. Estávamos, todos, profundamente apreensivos com o fim das águas da barragem do Tauá, dois por cento. A única esperança que nos restava era a chegada das chuvas e nada mais. Da parte das nossas autoridades, a perspectiva era abastecer a cidade com carros. Imaginem o sofrimento!
Segunda, é muito fácil esquecer o que aconteceu. Temos muita facilidade de esquecer a história. Houve muito sofrimento com o racionamento, mas já passou, não vale a pena lembrar o passado.
Com isso, podemos pensar que estamos completamente livres da seca. Esta leitura é muito perigosa e prejudicial. Todos já sabem que a água armazenada não chega para um período de 2 anos. Significa que temos pouquissima água. Enquanto isso, João Pessoa tem água para 7 anos. Vale salientar que o nosso reservatório é insignificante. Aqui é que reside a causa da seca. Você já imaginou se a água deste inverno tivesse sido armazenada? É certo que íamos terr água por muitos anos.
É claro que a nossa esperança é de que chova normalmente no próximo ano, mas, pode acontecer o contrário. Com isso quero dizer da responsabilidade que todos temos para economizar a água que é nossa e que dela depende a nossa vida. Infelizmente ainda somos daqueles que dizem: eu pago. O problema não é este, o problema é você poder pagar e não Ter o que comprar, pois, pelas estatísticas, que bom seria que fossem falsas, o futuro estará comprometido pela falta da água.
É preciso que tenhamos a consciência de que a água é como o remédio que não pode faltar em nossa casa, quando doentes, porque dele depende a nossa vida.
Assim é com a água, nela está a mais rica fonte da vida que deve ser preservada com muito carinho.
Não seja um irresponsável, colocando-se contra si mesmo e contra a sua vida.


Padre Bosco.