17 de maio de 2012

A situação das mães.


 
Hoje partilho com meus leitores (as), de forma muito espontânea, uma palavra sobre as mães.

Como o domingo é o primeiro dia da semana, estamos, portanto, na semana das mães. Trata-se de um dia que é importante para chamar a atenção de vários aspectos da vida da família, particularmente da mãe para que a data não se transforme apenas em um dia muito favorável para o comercio.

É bom não esquecer que, via de regra, a mãe é a figura que lembra os traços fundamentais da bondade de Deus. Não é por acaso que se costuma dizer que Deus não é só pai, mas também mãe. Isto é, ele reúne todas as características de bondade que jamais podemos apreender.

As mães, somente elas, são capazes de dar a vida por filhos e filhas. Mesmo reconhecendo o erro de filhos (as), a mãe não abre mão do compromisso que é fruto da maternidade que só ela tem e só ela compreende.

Com um coração imenso, as mães, além dos filhos biológicos, muitas delas ainda abem espaço na casa, mas primeiro no coração, e adotam outras crianças que são assumidas como se fossem biológicas, tratadas e amadas da mesma maneira que as outras, sem nenhuma distinção.

Por esse leque imenso de doação e bondade, as mães merecem por parte de filhos e filhas um reconhecimento eterno e uma presença possível que nunca deveria faltar. Lamentavelmente, depois de encaminharem os filhos para a vida, pai e mãe ficam no esquecimento e muitas vezes no abandono. É muito comum que a mulher viva mais e, por isso, ela fica só, quando muito, conta com a presença de algum neto como companhia. É verdade que os filhos também se ocupam com suas obrigações e filhos também. Levando em conta esses cuidados é que a igreja recomenda a atenção que se deve ter com crianças e idosos.

Nesta semana das mães é necessário dizer que a mãe tem ocupado um espaço cada vez maior na sociedade, no mundo da politica e do trabalho, mas ainda sem os mesmos direitos. O seu trabalho é redobrado: nos serviços externos, cumprindo a carga horaria estabelecida para a sua atividade profissional, e em casa, com aquela atividade de mãe que nunca termina e que muitas vezes não é reconhecido como trabalho, pelos filhos e pelo esposo.

Também não pode esquecer que a violência contra a mulher tem crescido muito. Talvez mais do que crescido se tem tornado pública por conta das denuncias depois da Lei Maria da Penha.

De fato, na sociedade em que vivemos, onde existe toda uma politica para a valorização do ser humano, é inconcebível que esposas ou ex-esposas como ex-namoradas e crianças, sejam vitimas da violência e do capricho dos homens.

Celebrar e dedicar uma data, como no segundo domingo de maio, a todas as mães, implica uma mudança na relação de filhos com sua mãe, como também do esposo ou ex-esposo. Não existe nenhuma explicação para qualquer atitude violenta, de modo particular contra a mulher. Alias, nenhuma violência se explica, seja ela em qualquer contexto e de qualquer forma.

Na semana das mães, o presente maior é o respeito, a paciência e a compreensão diante de tudo aquilo que a mãe representa para a família. O pai ainda pode se apresentar como o chefe da família, mas a vida e a dinâmica da casa não dependem do chefe, mas da mãe.

Assim, parabéns e presentes devem andar juntos com cuidados para com a mamãe.