13 de julho de 2015

SITUAÇAO DO BRASIL






Nosso país vive momentos de profundas duvidas e transformações. Na linguagem oficial e diplomática, continuamos sendo o país “mais grande do mundo”, como dizem nossos Hermanos.
No dia a dia temos muitos desafios a serem enfrentados. Apesar dos passos dados, os problemas são muito críticos na saúde, na segurança e, sobretudo, na educação.
A onda de violência que cresce é gravíssima em todos os lugares do Brasil, variando de região para região.
As vitimas dessa violência: pessoas envolvidas no mundo das drogas, aquelas que estão na base da pirâmide. Entre essas vitimas: jovens, (naturalmente pobres e negros); analfabetos ou semianalfabetos; mulheres, por causa das drogas ou vitimas da violência familiar.
O que o estado brasileiro precisaria fazer, sobretudo diante da violência?
Penso modestamente que o governo federal precisaria chamar os governos estaduais para uma conversa aonde se chegaria a alguns denominadores comuns. Certamente em todas as escolas se colaria uma matéria sobre as relações humanas e a praticas violentas. Ou, porque não pensar em um conteúdo sobre práticas restaurativas, exatamente aquela proposta que evita ações de violência. A questão fundamental: a violência esta no mundo porque está dentro das pessoas. E não o contrario. A educação para a paz hoje é o grande desafio da humanidade, sempre, mais ainda hoje.
Não se tem como combater a violência sem trabalhar raivas, sentimentos, violências internas.  Penso que precisamos refletir sobre o significado da Paz.
Diante de todo esse cenário nacional, quais são as preocupações dos nossos deputados e senadores? É bom lembrar que eles estão nas funções mais importantes do nosso país porque foram escolhidos por nós povo que vota.
Quando reclamamos dos salários que recebem e das outras benesses do poder é porque conseguiram nos enganar, ou não; talvez votamos com consciência. Existe aquela expressão de um eleitor: “eu voto, sei que rouba, mas faz”.
A preocupação central hoje no poder legislativo é a redução da maior idade penal. Para além dessa temática, fica claro que em nossos políticos não existe nenhuma preocupação com os problemas sociais. Nossas instituições políticas sempre foram conservadoras; e hoje muito mais do que nunca. Quem tem consciência precisa ter vergonha do que acontece no mundo da politica hoje no Brasil; ao mesmo tempo não pode se sentir representado por essas figuras que defendem claramente a morte, de forma pública.
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