27 de fevereiro de 2011

O que se faz com o dinheiro?

Um dos grandes problemas do nosso país tem sido a questão do dinheiro. Não é que o mesmo falte, mas que seja concentrado, mal administrado, desviado de seu destino. Se fizermos uma pesquisa recente em nossa historia, inúmeros escândalos serão identificados em relação ao dinheiro.
Recentemente aconteceu a eleição da mesa diretora da assembléia legislativa. O jornal contraponto que circulou de 4 a 10 de fevereiro trouxe uma denuncia sobre um derrame de dinheiro no valor de 100 milhões de reais. A denuncia é gravíssima e sobre ela ninguém se manifestou, até onde fiquei sabendo. A denúncia é muito grave por ter sido feita por alguém que faz parte da própria casa, segundo a matéria, o deputado Tião Gomes. Quem pagou a conta? Eu não sei, mas a matéria diz que a despesa foi dos cofres públicos. A matéria dá para pensar bastante na seriedade e no compromisso dos nossos representantes.
No site paraibahoje, pode ser encontrada matéria Publicada em 26/02/2011 por Marconi, com o seguinte conteúdo:
“Sete funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) estavam recebendo salários superior ao do governador, o que contraria a Emenda Constitucional 41, que estabelece que “a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional dos membros do estado, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, do governador”.
Pelo que se anuncia esta pratica estava muito comum em vários segmentos do nosso estado.
Temos escutado muito nos últimos tempos que homens e mulheres que administram o poder público são denunciados por improbidade administrativa.
Que pratica é esta? Veja a resposta:
“É a designação técnica para a corrupção administrativa. Qualquer ato praticado por administrador público contrário à moral e à lei; ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.
Entre os atos de improbidade estão o enriquecimento ilícito, o superfaturamento, a lesão aos cofres públicos, o "tráfico de influência" e o favorecimento, mediante a concessão de favores e privilégios ilícitos, e a revelação de fato ou circunstância de que o funcionário tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo”.
Aprofunde o tema no seguinte endereço:
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/84019.html.
Qual a causa de toda esta situação?
Encontrei a resposta na Revista Veja de 26 de janeiro 2011:
“No Brasil, um réu com bons advogados só vai para a cadeia depois de ser julgado em quatro instancias judiciais – sendo a ultima delas o supremo Tribunal Federal. Os réus com dinheiro alimentam uma indústria de recursos e raramente cumprem pena”.
Aqui está causa da corrupção e do desvio do dinheiro publico.
Ainda vamos manter a tese que a justiça é igual para todos? A quem vamos enganar?
Tapem o sol com a peneira!