6 de fevereiro de 2011

As praticas religiosas.

A experiência religiosa não pode ser imposta a ninguém, deve ser uma decisão do coração de cada pessoa. Com esta meditação, portanto, jamais que desrespeitar, mas refletir sobre o papel da religião para que tenhamos uma verdadeira e autentica pratica cristã.
O povo escolhido por Deus tem uma nobre missão: só a Ele prestar culto. Trata-se de uma pratica monoteísta aonde Deus é apresentado como ciumento em relação ao seu povo. O povo não pode ter outro Deus além Dele.
Parece verdade, sem nenhum julgamento e sem nenhum preconceito, que a pratica religiosa atual, mais cultural do que bíblica tem deixado muito a desejar. Na verdade, Deus não está em primeiro plano e não vivemos o amar a Ele sobre todas as coisas, mas todas as coisas acima Dele. Assim, temos muitas pessoas sem religião, outras que fazem a sua religião segundo os critérios do seu emocional. Alem do mais outros tomam a religião como uma forma de sobrevivência. Chega-se a pensar que tudo é a mesma coisa. Há um só Deus, tudo fala de Deus, então, se pode ir a qualquer religião. É bem verdade uma expressão que li e não esqueci: “Nem tudo que brilha é ouro e nem tudo que é religioso é verdadeiro”.
Não podemos confiar em tudo o que é religioso. Já no tempo da comunidade primitiva, quando o evangelho foi escrito, Jesus advertia para que se tivesse cuidado com os falsos profetas e os maus pastores. Em nome da religião acontecem as guerras; em nome da religião, as igrejas prometem dinheiro, cura, emprego, salário, etc. esta não é uma pratica religiosa confiável. Prometer aquilo que objetivamente não se pode atender não é condizente com as palavras de Jesus. Ele chama a atenção para que o sim seja sim e o não seja não.
Nenhuma religião ser pode detentora de milagres. Eles acontecem pela fé e por iniciativa de Deus. Pode ser propaganda enganosa chamar para um culto prometendo milagres, como também, teologicamente falando, não deveriam existir as missas de cura. Quem pode determinar que só aquela missa seja de cura? Porque não pensar que a cura pode acontecer em todas as missas e não o contrario? Não podemos brincar com as praticas religiosas, pois elas envolvem o coração e sentimento das pessoas. O papel da religião é libertar e não alienar. Temos uma infinidade de pessoas totalmente alienadas e equivocadas na sua relação com Deus por causa de uma orientação errada sobre a fé, sobre a oração, sobre milagres, etc. Vez por outra uma ou outra pessoa está entrando na justiça contra determinada igreja em relação a dinheiro, dizimo, exatamente porque o espaço que seria a casa do Pai tornou-se uma casa de comercio: conclusão a que Jesus chegou quando viu a situação a que estava submetido o templo. Quem se sente enganado deve reclamar na justiça seu direito, pois o papel da religião e outro: levar a pessoa a ter consciência da sua fé, da sua pertença a uma comunidade para ser fermento, sal e luz.
A religião não tem a função de substituir a responsabilidade e a participação da pessoa. Há uma falsa pratica religiosa que é colocar em Deus toda a responsabilidade e esperar tudo Dele quando nós somos os agentes da nossa fé e da nossa espiritualidade, isso equivale dizer que Deus não nos substitui, mas nos acompanha com a sua graça se estamos abertos para Ele. “Conectados” em Deus e confiando em sua infinita presença, vamos superando as nossas limitações e caminhando até a sua presença.