2 de fevereiro de 2010

VITAL DO REGO

Dois de fevereiro, dia dedicado a Nossa Senhora, no Hospital em Recife, parte para a casa do PAI, Vital do Rego. Tive a oportunidade de conviver de perto com ele quando Secretario de Cidadania. Antes ele era para mim apenas um nome. Depois, tornou-se um grande amigo. Depois de Secretario continuou o nosso contato e acompanhei muito a sua vida, os seus problemas, participei da sua intimidade quando algumas vezes fui até a sua casa em Campina Grande. Muitas vezes ele veio ao meu enccontro em Mari e acompanhou alguns momentos da vida paroquial onde eu estava presente. Aprendi a gostar dele e admira-lo. Com ele, a pastoral carceraria aprendeu muito. Ele mantinha uma radical postura a favor da humanização dos presidios mas não foi ajudado na sua meta, a mais acertada. Para o sistema dá certo, realmente não existe outra alternativa. Ele, como um grande humanista, sabia disso.
Brincando, sempre dizia que tinha muito medo de mim, mas sempre me chamava de meu oráculo. Muita coisa será dita a respeito dele. Com o seu jeito sincero, teimoso, altamente inteligente e capaz, um grande tribuno, sem dúvida alguma deixou um imenso legado para o nosso estado e para o nosso país. Quem com ele conviveu guardou dele algo que jamais esquecerá. Isso é o mais importante da vida: ao partir a pessoa deixa o seu testemunho que continua presente e influenciando a vida e historia dos que ficam.
Que o grande VITAL, agora ainda maior, por estar em Deus, a quem ele depositava a sua confiança, descanse em paz.