21 de fevereiro de 2010

QUARESMA 4

O jejum é normalmente compreendido como aquela penitencia pessoal, sobretudo ligado à alimentação. Para a bilbia, sobretudo para o profeta Isaias, o jejum que agrada a Deus passa pela solidariedade: libertar presos, vestir os nus, atender aos que estão em necessidades.
Vejamos:
58,3 - De que serve jejuar, se com isso não vos importais? E mortificar-nos, se nisso não prestais atenção? É que no dia de vosso jejum, só cuidais de vossos negócios, e oprimis todos os vossos operários.
58,4 - Passais vosso jejum em disputas e altercações, ferindo com o punho o pobre. Não é jejuando assim que fareis chegar lá em cima vossa voz.
58,5 - O jejum que me agrada porventura consiste em o homem mortificar-se por um dia? Curvar a cabeça como um junco, deitar sobre o saco e a cinza? Podeis chamar isso um jejum, um dia agradável ao Senhor?
58,6 - Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo.
Este jejum aparece profundamente ligado com o nosso dia a dia.