7 de outubro de 2015

REFLEXAO

Vivemos tempos difíceis em todas as dimensões da vida humana. A economia continua como sempre a serviço dos grandes; na política a honestidade passou a ser algo que não se leva mais em conta. Chega-se a admitir a roubalheira do político na certeza de que ao menos ele faz alguma coisa. Na vida familiar houve uma passagem da ditadura para a flexibilidade e a falta de corresponsabilidade, seguida da falta de diálogo, algo sempre muito presente na estrutura familiar. As brigas são muito frequentes frutos exatamente da falta de diálogo.
O tempo passa de forma muito veloz; na realidade, não é ele que passa mas nós que estamos passando sem percebermos e sem vivermos de forma intensa o tempo que Deus nos oferece.
Na religião, Deus é aquele que procuro quando sinto necessidade; a igreja é desnecessária; a comunidade deixou de ser importante; vivo minha vida como quero e minha fé da forma que mais me agrada.
É claro que em meio a tudo isso o Reino de Deus vai se tornando realidade com a colaboração de inúmeros homens e mulheres; o trigo está semeado no meio do joio mas é certa a colheita do bem. Não temos motivos para a desesperança.
O mais importante é continuarmos lançando a semente que cai na terra e vai gerar novos grãos que se reproduzirão em novos frutos.
A esperança é algo que se mantem sempre; nunca podemos perdê-la. Não podemos dar espeço para as frustrações e desanimo. Devemos ter os pés firmes na terra e o olhar voltado para o horizonte; chamados sempre a seguir em frente.
PeBosco