14 de novembro de 2011

Direitos Humanos, Segurança e Justiça.

Na cidade de Mari, aconteceu nos dias 11 e 12 de outubro um seminário sobre Direitos Humanos, Segurança Publica e sistema de Justiça.
Cada tema tem uma grande abrangência, mas vale a pena, de forma sintética tratar sobre cada um deles.
Quando se utiliza a expressão: Direitos Humanos se tem uma leitura totalmente errônea do que realmente se está falando.
O primeiro e grande erro é pensar que se trata de algo ou alguém para defender direito de quem não o tem. “direitos Humanos é para defender bandido”.
O que se denomina de direitos humanos nada mais é do que uma referencia aos direitos de todos os humanos. Aqueles direitos que todos reivindicamos. Quando não somos atendidos e até desrespeitados em nossos direitos ficamos enraivecidos e com razão.
Porque tanto se reclama a falta de segurança? Porque é um direito humano. Porque se reclama da falta de assistência à saúde? Porque é um direito humano. A pessoa humana tem direitos que lhe são inerentes para a sua vida. A comida, o trabalho, o salario, o lazer, a educação, entre outras necessidades, são direitos dos humanos e para todos os seres humanos.
Uma incoerência nossa é que quase sempre não queremos que os outros tenham os mesmos direitos e as mesmas oportunidades que temos e queremos ter.
já fomos ignorantes por demais. É hora de perceber que as comissões e conselhos para a promoção dos direitos humanos existem para reclamar e chamar a atenção da sociedade quando ela não cuida para que os direitos de todos sejam respeitados.
Quando pensamos em Segurança Publica, pensamos por primeiro na policia. Se ela está na rua temos uma falsa impressão que estamos seguros. Trata-se de falsa impressão, pois nunca teremos um policial para cada rua. É verdade que o estado precisa fazer a sua parte e também precisamos da policia na rua, mas a segurança publica depende de politicas publicas, de uma presença diferente da policia na rua, como também da colaboração de toda sociedade, denunciando tudo àquilo que atenta contra a vida e a dignidade do ser humano, como também fazendo acontecer uma cultura de paz.
A violência, uma das grandes chagas do nosso tempo, por exemplo, precisa ser enfrentada. Deve-se denunciar quem pratica a violência, deve-se combater a impunidade para que se punam os culpados e não se penalize os inocentes.
Quando falamos em justiça, tratamos do assunto com medo e reservas. Temos muito medo dos que fazem a justiça.
Não podemos nos esquecer de que o judiciário está a serviço da sociedade. São pessoas pagas pelo dinheiro publico para que através de suas ações, não se cometa injustiça na própria sociedade.
Não podemos buscar a justiça na maior humilhação como se estivéssemos pedindo favor. É dever do judiciário, promover a pratica da justiça como também é direito da população ser atendida de forma justa em suas necessidades.