21 de julho de 2020

NA ESPERANÇA



PE BOSCO
21/07/2020
Na Paraíba estamos por um período de quatro meses convivendo com a pandemia – COVID 19. Pelo Brasil afora os estados estão sendo apresentados em estágios diferentes. Número de mortes em alta, estabilidade no número de mortes e em queda.
A nossa Paraíba oscila entre estabilidade e em alta. Isso significa que estamos tendo muitas mortes ainda. Em quatro meses tem se elevado o número de infectados também. O Brasil não conseguiu fazer isolamento social. Pelo que se pode acompanhar nenhuma cidade realmente chegou a manter um grande número da população em casa. Da mesma forma não se conseguiu o distanciamento e o uso de máscaras que são medidas de contenção do vírus.
Hoje se fala no novo normal. Na verdade se trata de nova realidade e por isso não normal. Por mais que se queira imaginar que o comércio está abrindo não há normalidade nessa etapa da vida social.
Novas etapas do vírus estão chegando a lugares que se pretendeu retomar a vida até mesmo em países de estrutura social de primeiro mundo. O nosso Brasil tem alcançado os altos índices de mortes em todos os estados.
A vida já é incerta por natureza. Por esse motivo Jesus recomenda a vigiar; nesse momento, mais incerta ainda vai ficando a vida e a convivência e presença neste mundo, até que se chegue a uma vacina e a alternativas outras  trabalhadas pela  ciência e pela medicina.
É tempo de refletir adequadamente sobre o mundo e como nele estamos nos conduzindo; quais estão sendo nossas prioridades e ocupações; qual o lugar que estamos dando a Deus e ao nosso próximo; qual o tempo que estamos dedicando a nós mesmos como momentos de oração pessoal e em família ou pequenos grupos da comunidade.
Não haverá um novo normal, mas poderá haver uma nova forma de viver e conviver nesse mundo marcado por uma situação que não passa em pouco tempo.   Aquele ritmo de vida que parecia insubstituível que quase que obrigava a todas as pessoas a correrem a todo custo, talvez não nos retorne com os mesmos moldes.
Por isso se faz necessário organizar um novo modo de ser para uma nova forma de convivência.
O Brasil já ultrapassou 80 mil pessoas mortas. É algo que não podíamos imaginar e por isso nos assusta em pouquíssimo tempo. É claro que além da gravidade da situação existe a gravidade da política de saúde do nosso país.