11 de agosto de 2018

ANO DO LAICATO


Ano do Laicato de 2018


No dia 26 de agosto, do corrente ano, na cúria diocesana, será eleito o Conselho Diocesano do Laicato. A assembleia será composta por duas pessoas leigas de cada paroquia, já escolhidas para o Conselho Paroquial do Laicato.  Na assembleia, o laicato se organiza livremente e escolhe, no voto, o Conselho Diocesano; o mesmo processo já está acontecendo em cada Paroquia.
A vida pastoral das igrejas particulares com suas comunidades, depende da presença e da participação dos nossos leigos e leigas. A catequese, a liturgia, a visita aos doentes, os mutirões, romarias, novenas, pastoral do dizimo. A igreja não existe sem essa presença viva de tantos grupos que assumem suas funções.
Por esses serviços todos é que a igreja precisa ser organizada com seus conselhos desde a macro estrutura até chegar as nossas paroquias. Desde a cúria romana até as nossas comunidades, necessitamos das representações para que o povo de Deus seja escutado para melhor colaborar.
Nos últimos anos já foram constituídas comissões para o laicato que tentaram fazer uma caminhada de representatividade do laicato e fizeram o que estava ao alcance naquele momento.
Neste ano, por ocasião do ano do laicato, com a colaboração do professor Assis Sousa, a coordenação de pastoral diocesana e a comissão de articulação do laicato da diocese, seguimos um caminha de formação em três encontros específicos, com a presença de duas pessoas de cada paróquia para aprofundar a constituição dos conselhos paroquial e diocesano e aprovar o Estatuto Diocesano do Laicato.
Cada diocese na sua estrutura precisa ter os Conselhos: Presbiteral, Pastoral, Econômico, como também o Colégio de Consultores e o Conselho Diocesano do Laicato.
O Conselho Paroquia do Laicato não é oposição ao padre, como um órgão reivindicador, nem submisso ou dependente do padre.
Por ser paroquial, precisa desenvolver suas atividades em comunhão com a paroquia levando em conta o planejamento paroquial para não fazer atividades paralelas. Também não pode depender do padre e esperar por eles. Trata-se de uma equipe de cinco pessoas que devem planejar as atividades de formação e de presença nas atividades e instancias da vida pública do município.
Vale salientar que o nosso serviço como igreja só não é mais qualificado pela falta de formação dos nossos leigos e leigas. A igreja investe tudo na formação dos presbíteros mas não se apropriou ainda de mecanismos para formação do laicato. Vejam como a formação bíblica, litúrgica como também e, sobretudo, na linha da Doutrina Social da Igreja deixam a desejar. Por tudo isso, o mundo, lugar de atuação do laicato não é considerado e enfrentado. Igreja e mundo nem para o laicato nem para a igreja como um todo, podem ser considerados de forma dicotômica mas ambientes de presença e atuação. Ser sal da terra e luz do mundo é a missão primordial de toda a igreja. Mateus 5,13. A missão da igreja no seu todo está desde a sua origem voltada para o mundo. A ele o povo cristão estará sempre enviado com a finalidade de anunciar o evangelho. “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho”. Marcos 16,15. Essa presença da igreja só poderá acontecer através do laicato organizado para ser sal e luz.
 
PeBosco.