A violência no mundo tem crescido e se manifestado
de muitas formas. As novas tecnologias que são usadas a serviço do bem, são
utilizadas também para a prática do crime. A rapidez que existe para aproximar
as pessoas com as novas tecnologias na comunicação, também serve, para o
pratica da maldade.
Numa onda crescente de competição e de poder,
também pela violência, a nações investem nas armas na tentativa de se
protegerem enfrentando e destruindo as outras nações. Foi assim que aconteceram
as grandes guerras mundiais. Também é por isso que entre países e nações as
guerras continuam ate com ou por motivações religiosas. Também, além da
finalidade do confronto entre povos está também a questão de investimentos
financeiros para uma falsa sensação de que aquela nação está segura e protegida
diante da outra.
Diante da realidade que vivemos hoje onde a
violência não só existe, mas é difundida e incentivada, por incrível que
pareça, precisamos buscar alguns exemplos de figuras que nos ajudem a repensar
as nossas relações a partir de outras concepções.
Todos nós já ouvimos falar em uma figura chamada Mohandas Karamchand Ghandi que foi um líder espiritual
e pacifista indiano. Nasceu na cidade indiana de Bombaim, no ano de 1869. Sua
grande preocupação e bandeira foi a não violência. Como nós dizemos no popular
que quando um não quer dois não brigam. O que acontece é que isso não se
efetiva na pratica. Lamentavelmente somos educados para uma cultura violenta e
geradora de mais violência. O líder Ghandi conseguiu se tornar conhecido para o
mundo e para a história pela sua pratica de vida a partir da libertação da
Índia em 15 de agosto de 1947, aquela nação de
libertou do imperialismo inglês.
Devemos pensar com urgência em que consiste a não violência. Ela
parece ser um entre outras soluções para uma cultura da paz a favor da vida.
Assim pensava Ghandi quando lhe perguntavam em que consistia a não violência: “O que quer que façam conosco, não iremos
atacar ninguém nem matar ninguém; estou pedindo que vocês lutem; que lutem
contra o ódio deles (do governo inglês), não para provocá-lo. Nós não vamos
desferir socos, mas tolerá-los, e através do nosso sofrimento faremos com que
vejam suas próprias injustiças e isso irá feri-los, como todas as lutas ferem,
mas não podemos perder, não podemos... Eles poderão torturar meu corpo, quebrar
meus ossos, até me matar, então terão meu corpo inerte, mas não a minha
obediência». Pesquisa
Online.
Nestas palavras estão concentradas as
ações de uma pratica não violenta. Não significa ser inerte, mas manter uma
postura de luta diferente pela resistência e pela firmeza que envergonha o que
usa da violência e da força.
A violência que se estende cada vez
mais pelo mundo a fora tem a sua fundamentação na utilização das armas: através
delas eu me sinto seguro e capaz de destruir o inimigo. Dentro desse contexto
está a discussão sobre o porte de armas que volta a ser discutido e defendido
em nome da segurança dos profissionais dos estados, na área de segurança. Esta
discussão está para acontecer no CONASP (Conselho Nacional de Segurança
Publica) em breve.
Não restam dúvidas que quanto mais
cresce o numero de armas mais expostos estaremos toda raça humana a uma pratica
interminável marcada pela violência. A arma possui uma única finalidade: a
destruição da outra pessoa e também a de quem faz uso dela. Esta é a opinião de
especialistas que cuidam da segurança pública.
pebosco@yahoo.com.br