No Brasil aconteceu a Jornada Mundial da
Juventude. Os reais problemas não apareceram na jornada, mas continuam como
grandes desafios para a sociedade brasileira. O que estamos fazendo em prol das
nossas crianças e jovens. Como dizia o papa Joao Paulo, o futuro da humanidade
passa por nos e por nossas famílias. Eles serão aquilo que estamos lhes
oferecendo.
Recentemente podemos ver em rede nacional o
trabalho infantil no Rio Grande do Norte no trabalho da castanha, com horas
intensas de trabalho e pouco salario. O trabalho escravo, o trafico humano, a
exploração sexual, a prostituição infantil, o analfabetismo, as prisões
superlotadas de jovens, são algumas das situações que marcam a vida de nossos
jovens.
As drogas estão presentes em todas as partes
do mundo e atingem a todas as camadas da sociedade, com particularidade a nossa
juventude e dela, das drogas, nossos jovens estão sendo vitimas e se dizimando.
O estado como instituição não tem dado respostas que salvam, nem na prevenção
nem no combate ao trafico. Aquilo que é apreendido é uma gota de agua no
oceano.
O Plano Juventude Viva lançado recentemente em
nosso estado sobre o qual ainda não tenho conhecimento, mas tenho medo desses
planos ou projetos que surgem, mas depois se perdem com a descontinuidade. O
mesmo traz um enorme elenco relacionado com a saúde, educação, cultura etc. Lamentamos
que na sociedade em que vivemos existe em tudo uma imensa instabilidade. Tudo
passa pelo provisório, pelo descartável e pelo imediato. Por isso nos faltam
ações de estado e somos obrigados a conviver com ações de governo que mudam a
cada circunstância politica. Sofre com essa politica a população de modo geral,
mas os pobres são as vitimas desse modelo do descartável do qual eles fazem
parte. A impressão é de que precisamos sempre inventar a roda.
Situações dessa natureza deixam a desejar na
relação com a nossa juventude cheia de alegria, de esperança e vida, mas muitas
vezes desestrutura por conta de nossas ações fragmentadas.
Diante de tudo isso permanece o desafio da
família para lidar com as imensas dificuldades relacionadas com a sobrevivência
e necessidades de seus adolescentes e jovens.
“Em sua visita o papa colocou muita esperança
na juventude sobre o seu potencial, mas tudo isso precisa ser vivenciado no dia
a dia de cada família e cada comunidade para ter efetivação.
Ele
afirmou que a evangelização é um dos caminhos para "derrubar as barreiras
do egoísmo, da intolerância e do ódio" e incentivou os presentes a
"construirem um novo mundo".
"Queridos
jovens, regressando as suas casas, não tenham medo de ser generosos com Cristo,
de testemunhar o seu Evangelho. (...) Levar o Evangelho é levar a força de Deus
para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as
barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio", afirmou Francisco.
Pedindo
à juventude católica que siga no sentido de "construir um novo
mundo", o pontífice disse que a Igreja precisa "do entusiasmo, da
alegria e da criatividade" dos jovens. "Jesus Cristo conta com vocês,
a Igreja conta com vocês, o papa conta com vocês", disse Francisco.
Já
no início de sua mensagem, o papa disse aos presentes que "foi bom"
participar do encontro com os jovens dos "quatro cantos da Terra",
mas que agora essa juventude deve transmitir aos demais a experiência que teve
no Rio de Janeiro.
Francisco
dividiu sua homilia em três mensagens principais, definidas por ele como
"três palavras".
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