TEXTO SOBRE OS 25 ANOS DE SACERDÓCIO
Sacerdócio: 25 anos.
Dia
28 de maio de 2014 na cidade de Mari-PB, na Paroquia do Sagrado Coração de
Jesus, celebrei 25 anos de padre. Porque em Mari? Já celebrei também em
Araçagi, a atual paroquia onde estou prestando serviço. Em Mari porque já
fiquei como pároco por 6 anos e 2 meses.
A
celebração contou com a participação das comunidades de Mari e também de
Araçagi.
Participaram
os seguintes padres: Jardiel, atual Administrador Paroquial de Mari; Geraldo,
Coordenador da Pastoral do Menor em Guarabira e fundador da Associação Menores
com Cristo; Luiz Antônio, Elias e Adelino, ambos da Arquidiocese da Paraíba, como também o padre Elias Sales, que acompanhei como seminarista, filho de MARI.
O
padre Luiz Antônio foi reitor do Seminário do Regional Nordeste II, quando fiz
os estudos de filosofia e teologia em Recife nos anos 80.
Naquele
tempo tínhamos poucos padres nas dioceses e os seminários não eram muitos
também. Recife era uma referência para quase todas as dioceses do Rio Grande do
Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Só algumas dioceses tinham outras opções
para a formação presbiteral.
A
Igreja vive no tempo e, por isso, sofre as interferências do momento presente
mas naquele tempo tivemos uma importante oportunidade de participar da
caminhada da igreja particular de Olinda e Recife com Dom Helder Câmara. Na
Paraíba tínhamos Dom José Maria Pires e Dom Marcelo Carvalheira, entre outros
pastores do nosso regional. Com eles aprendemos muito e, por isso, somos frutos
daquele momento histórico.
Em
fevereiro próximo passado, de 2014, celebrei portanto, 25 anos de ordenação.
Foram anos muito extensos por causa da vasta experiência que foi possível fazer
em várias paroquias: SERRA DA RAIZ, PIRPIRITUBA, GUARABIRA (SANTO ANTONIO E
TRINDADE), NOSSA SENHORA DE FÁTIMA E VIRGEM MÃE DOS POBRES EM JOÃO PESSOA,
MARI, SANTO ANTONIO EM MULUNGU E ARAÇAGI. Em cada lugar com seus desafios e
suas virtudes, muito pude aprender.
Além
das paróquias, a experiência na pastoral da igreja que no período de formação
era o eixo integrador muito me ajudou a abrir horizontes e perceber os desafios
da realidade e a resposta que a igreja é chamada a oferecer, de modo especial
na pastoral carcerária que é uma grande escola para quem dela participa.
Celebrar,
portanto, é agradecer a Deus o dom da vida, da vocação cristã que recebemos
pelo nosso batismo mas, sobretudo, agradecer pelo chamado para um serviço
especial como presbítero na igreja.
Ser
padre não significa se colocar como autoridade que tem poder, privilégio e
prestígio, mas significa se colocar a serviço de todas as pessoas dando atenção
especial a quem mais necessita, a exemplo do Bom Pastoral que vai buscar e
tentar salvar a ovelha que não conseguiu chegar. João 10,10.
Mesmo
sendo o servo inútil sobre o qual fala Jesus, tenho procurado, com todos os
limites pessoais e conjunturais tenho tentado buscar responder aos apelos que a
realidade me tem feito nas paroquias por onde tenho passado como também nas
demais atividades onde tenho sido solicitado com a consciência de que faço o
possível para dar a minha contribuição.
Minha
gratidão a Deus que tem sido generoso para comigo e também a minha gratidão ao
Povo de Deus a mim confiado.
pebosco@yahoo.com.br