Nosso
país vive momentos de profundas duvidas e transformações. Na linguagem oficial
e diplomática, continuamos sendo o país “mais
grande do mundo”, como dizem nossos Hermanos.
No
dia a dia temos muitos desafios a serem enfrentados. Apesar dos passos dados,
os problemas são muito críticos na saúde, na segurança e, sobretudo, na
educação.
A
onda de violência que cresce é gravíssima em todos os lugares do Brasil,
variando de região para região.
As
vitimas dessa violência: pessoas envolvidas no mundo das drogas, aquelas que
estão na base da pirâmide. Entre essas vitimas: jovens, (naturalmente pobres e
negros); analfabetos ou semianalfabetos; mulheres, por causa das drogas ou
vitimas da violência familiar.
O
que o estado brasileiro precisaria fazer, sobretudo diante da violência?
Penso
modestamente que o governo federal precisaria chamar os governos estaduais para
uma conversa aonde se chegaria a alguns denominadores comuns. Certamente em
todas as escolas se colaria uma matéria sobre as relações humanas e a praticas
violentas. Ou, porque não pensar em um conteúdo sobre práticas restaurativas,
exatamente aquela proposta que evita ações de violência. A questão fundamental:
a violência esta no mundo porque está dentro das pessoas. E não o contrario. A
educação para a paz hoje é o grande desafio da humanidade, sempre, mais ainda
hoje.
Não
se tem como combater a violência sem trabalhar raivas, sentimentos, violências
internas. Penso que precisamos refletir
sobre o significado da Paz.
Diante
de todo esse cenário nacional, quais são as preocupações dos nossos deputados e
senadores? É bom lembrar que eles estão nas funções mais importantes do nosso
país porque foram escolhidos por nós povo que vota.
Quando
reclamamos dos salários que recebem e das outras benesses do poder é porque
conseguiram nos enganar, ou não; talvez votamos com consciência. Existe aquela
expressão de um eleitor: “eu voto, sei que rouba, mas faz”.
A
preocupação central hoje no poder legislativo é a redução da maior idade penal.
Para além dessa temática, fica claro que em nossos políticos não existe nenhuma
preocupação com os problemas sociais. Nossas instituições políticas sempre
foram conservadoras; e hoje muito mais do que nunca. Quem tem consciência
precisa ter vergonha do que acontece no mundo da politica hoje no Brasil; ao
mesmo tempo não pode se sentir representado por essas figuras que defendem
claramente a morte, de forma pública.
pebosco@gmail.com