Muitas pessoas que se dizem cristãs e que estão dentro das igrejas,
ignoram e fazem muitas críticas ao trabalho que é feito com as pastorais
sociais, sobretudo com a pastoral carcerária.
Para estas pessoas que pensam assim e nos acusam de defender bandidos e
que a igreja deveria ter outras preocupações, segue aqui a resposta. Para quem
admira o papa Francisco admire e aceite também as suas atitudes.
"Na manhã desta quarta-feira (19), antes de dirigir-se à Praça São
Pedro para a Audiência Geral, o Papa Francisco recebeu na Casa Santa Marta, no
Vaticano, um grupo de 19 detentos dos Cárceres de Pisa e de Pianosa. “Esta é a
vossa casa”, disse o Papa aos visitantes.
Os detentos realizavam uma peregrinação a Roma, no âmbito de um caminho espiritual, acompanhados pelos capelães Pe. Roberto Filippini e Pe. Luigi Gabriellini. O grupo participou da Missa celebrada nas Grutas Vaticanas às 7h15min, presidida pelo Arcebispo Dom Lorenzo Baldisseri.
Os detentos realizavam uma peregrinação a Roma, no âmbito de um caminho espiritual, acompanhados pelos capelães Pe. Roberto Filippini e Pe. Luigi Gabriellini. O grupo participou da Missa celebrada nas Grutas Vaticanas às 7h15min, presidida pelo Arcebispo Dom Lorenzo Baldisseri.
Informado das suas presenças, o Pontífice manifestou desejo de
encontrá-los pessoalmente, acolhendo-os então às 9 horas, na sua residência, a
Casa Santa Marta, por 45 minutos. O Pontífice rezou com, e por eles, e os
abençoou diante da imagem de “Nossa Senhora Desatadora dos Nós”.
A responsável pela área educativa do Cárcere Dom Bosco, de Pisa,
Liberata Di Lorenzo, disse que o Papa lhes contou “a história de Nossa Senhora
Desatadora dos Nós e diante daquela imagem, muito evocativa em função da
situação, tiramos uma fotografia juntos”. “Um dos detentos – continuou Di Lorenzo
– estava literalmente paralisado de medo e emoção, não tinha nem mesmo a
coragem de aproximar-se, pois não se julgava à altura daquele encontro”. “Ele
me disse – concluiu Di Lorenzo – que na sua vida nunca teve medo em situações
muito perigosas e difíceis, mas estava agora, e me pediu para acompanhá-lo na
saudação ao Papa, pois não tinha força de fazê-lo sozinho”.
O Arcebispo Baldisseri definiu o encontro como “belíssimo, comovente”.
"O Papa – disse o prelado – quis saudar e abençoar um a um. Os encorajou
muito. O seu foi um sinal de grande paternidade em relação às pessoas
empenhadas em um percurso espiritual”. Os detentos de Pisano que encontraram o
Papa participam dos encontros de catequese promovidos no Instituto Dom Bosco. A
delegação de Pisa era formada por 8 detentos, 7 homens e uma mulher, a única
entre os 19 reclusos. Entre os detentos de Pianosa, por sua vez, estavam também
latinos".
Texto tal qual foi divulgado pela Rádio do Vaticano.
pebosco@yahoo.com.br