22/06/2020
PE BOSCO.
Acompanhei através da família, o
calvário de Carlos Belarmino no hospital da Unimed em João Pessoa. Lutou vários
dias mas não conseguiu vencer a doença.
Quando pároco em Guarabira, na igreja
Santo Antônio, acompanhei muitos encontros de casais antes da existência do
ECC em nossa diocese. Os encontros eram compreendidos como Pastoral Familiar.
Carlos chegou a participar juntamente com Auricelia.
Tive a alegria de, em um dia desses
encontros, poder assistir á celebração do matrimônio do casal na igreja Santo
Antônio. Foram muitos casais como Carlos e Auricelia que fizeram aquela
experiência.
Como estou ausente de Guarabira já por
muitos anos não tinha tido mais a oportunidade de reencontrá-lo. Recentemente
nas atividades da Escola de Formação Teológica tive a oportunidade de
reencontrar Carlos. Ele com a mesma alegria de sempre de quando eu o conheci.
Neste dia 22 de junho recebi com
tristeza a notícia de sua Páscoa.
É lamentável que Guarabira esteja entre
as cidades do Estado com maior número de pessoas infectadas depois de João
Pessoa e Campina Grande, ou seja, ocupando o terceiro lugar, com 1.177
diagnosticados e com 27 óbitos.
Carlos é mais um colaborar na cidade de
Guarabira que nos deixa.
Deixo aqui a solidariedade e as orações
para a sua família que está nesse momento extremamente sofrida como todas as
famílias que perdem pessoas queridas, sobretudo em situação de PANDEMIA; Ao
mesmo tempo sei que a família está também guiada pela fé e pela esperança no
Deus da vida.
Desejo a todos os membros da família de
Carlos muita fé e confiança.
Agora para Carlos como diz o livro do
Apocalipse:
"Deus enxugará dos olhos deles
todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As
coisas velhas já passaram". 21,4.