02/07/2020
PE
BOSCO
O mês de junho é muito especial
para a igreja e para as comemorações juninas. Talvez nem conseguimos perceber a
grandeza desse tempo por conta da pandemia mas tivemos grandes momentos
celebrados.
Celebramos a Festa da Santíssima
Trindade quando mais uma vez podemos olhar para um Deus diferente daquele que
na sociedade e até nas igrejas não podemos perceber. A nossa visão de Deus não
é aquela do próprio Deus que se revela cheio de amor e compaixão. Deus que é
uno e trino, mas um Deus comunhão.
Celebramos também a Festa do
Corpo e Sangue de Cristo, o tema central da vida da igreja. Desde crianças, sem
a consciência suficiente que convivemos com a Eucaristia, o único pão que
nos alimenta para a vida definitiva.
Celebramos também a festa dos
dois corações: de Jesus e de Maria. O coração que é o centro da vida e das
decisões da pessoa humana. O coração de Jesus perfurado pela lança, do qual
jorraram sangue e água, para nos salvar, sacramentos do batismo e da
eucaristia. A partir desse coração inteiramente doado Jesus nos convida a
imitá-lo, a prendermos do seu coração que é manso e humilde. Como é bom sentir
em Jesus essa possibilidade de um coração aberto. Entre nós também se costuma
conhecer as pessoas ou tê-las como boas ou más a partir do coração. “Homem de
bom coração”.
Do coração de Maria quanta lição
também se pode guardar. Ela que meditava e guardava no coração tudo aquilo que
via e ouvia. Também como aconteceu a Jesus, uma espada atravessou a sua alma,
quando viu o seu filho Jesus crucificado.
Também celebramos Pentecostes, a
festa da Igreja. O tema da semana de Oração pela Unidade dos Cristãos passou
sem muito destaque. “Gentileza gera gentileza”, Atos 28,2. Um tema que deve ser
aprofundado em nossa igreja, comunidades e grupos. A vida cristã precisa ser
diferenciada e, quantas vezes, a gentileza passa muito distantes de nós. Ao
invés de gentis, adotamos a indelicadeza, descortesia, aspereza, etc.
Celebramos também os grandes
santos: Antônio, João, Pedro e Paulo. As festas mais populares do nosso
nordeste que neste ano foram realizadas dentro de casa, com as famílias por
causa da pandemia. Uma grande riqueza de fé e de cultura neste mês.
Não
poderia deixar passar esse momento sem fazer esse registro.