PE BOSCO
21/07/2020
A semente exige
apenas que seja semeada. Muitas sementes brotam até mesmo sem serem semeadas.
Como se trata da
Palavra de Deus, devemos semeá-la. Não se esquecer da condição do terreno.
Quem deseja produzir
frutos que é o destino da semente, deve ter atenção ao terreno do coração.
Pedras, espinhos, terreno duro, não produzirão. A terra boa garante a
reprodução da semente.
Não esquecer que o
semeador precisa cumprir seu papel sem desistir enquanto o mesmo deve ser
também terreno. Só tem semente para semear quem produz e guarda a semente.
O reino dos céus é
comparado por Jesus com o movimento das sementes mesmo sendo pequenas caídas na
terra, devem produzir bons frutos, na bondade da terra e na calmaria do tempo e
da chuva.
A nossa dificuldade
reside no nosso coração intranqüilo e preocupado com muita exterioridade, sem
da a devida atenção à semente da palavra que Deus tem semeado em nosso coração.
As parábolas
nos remetem a um ambiente de esperança. Em tantos grãos semeados e perdidos, um
deles poderá fazer a diferença e produzir frutos para a manutenção da semente.
Jesus conta essas
parábolas em um momento de crise na sua própria missão. Seus ouvintes
representavam essa realidade de terrenos diversos. Ao contar as parábolas Jesus
nos assegura que mesmo diante da crise, é possível a semente fazer o seu
caminho.
Semear, cuidar,
colher, guardar, para repetir a semeadura. Nesse movimento que se repete, a
semente morre para nascer e fazer crescer o reino dos céus no coração do mundo.
Bendito seja Deus que
nos torna semeadores / semeadoras e terreno para que o reino dos céus aconteça.
Feliz daquelas
pessoas que permanecem fiéis semeando, mesmo que não colham os frutos; os
mesmos são para Deus.