04/07/2020
PE BOSCO
Eu te louvo
Ó Pai. Estas palavras fazem parte de uma oração de Jesus. Os evangelhos
registram muitos momentos nos quais Jesus rezou, mesmo que não apresente o seu
conteúdo. O evangelho, sobretudo de Lucas tem uma atenção especial para a
atitude Orante de Jesus.
Esta oração
de louvor tem uma finalidade muito clara, por se tratar da gratidão a Deus por
ter concedido aos pobres a compreensão da mensagem divina, enquanto esconde
isso aos sábios e entendidos. É por isso que Jesus louva ao Pai. Jesus
reconhece que isso foi do agrado do Pai. Ainda em nossos dias são ao mais
humildes que mais colocam em Deus suas esperanças.
Na verdade,
os pobres estavam sempre afastados da religião, como também, da vida social,
econômica e política. Só em Jesus os mesmos puderam compreender que o mesmo
veio para trazer-lhes uma boa notícia; os pobres puderam entender que Deus
também os amava. Os pobres aqui são os despossuídos, por causa da injustiça e
que depositam em Deus a sua total confiança.
Depois dessa
oração de gratidão, Jesus nos faz dois grandes apelos que não podemos esquecer
e nem recusar. Na verdade, um grande convite: Vinde a mim! Como nós precisamos
atender a esse apelo por causa de nossas necessidades. O convite é feito a
todos, mas, sobretudo, para os que estão cansados e sobrecarregados com seus
pesados fardos.
Quem de nós
não se sentiria ou se sentirá cansado diante dos desafios que a vida
impõe? Por muitas vezes deixamos de ir a ele, ou não? Quantas pessoas
cansadas por causa das doenças, da fome, do medo, da insegurança, do
desemprego?
Outro
convite irrecusável é para que aprendamos com ele que é manso e humilde de
coração. De fato, só com ele podemos aprender. Ele é o verdadeiro exemplo.
Diante
da realidade do mundo em que vivemos, é urgente esse aprendizado. Estamos
guiados por um mundo de total indiferença e tantos egoísmos que nos enche o
coração de indiferenças que nos afastam da real vida cristã.