21/06/2020
PE BOSCO
Estamos
caminhando para o término de junho sem uma clareza em torno da pandemia,
passando três meses de quarentena.
Cresce nos
Estados do país o número de pessoas infectadas e também o número de mortos que
já passa de 50 mil pessoas.
Essa
realidade tem sido encarada pelo estado como natural. O Ministério de Saúde m
sequer faz um pronunciamento sobre medidas adequadas para monitoramento e ou
soluções.
O isolamento
social necessário nos Estados do Brasil que deveriam chegar a 70 por cento
nunca passaram de 50 por cento, ou seja, população realmente não colaborou para
evitar ou retardar a proliferação da doença. As opiniões são muito divergentes
entre a população. Em tempos de redes sociais empoderamento das pessoas cada um
se torna de certo modo dono da verdade.
Enquanto
isso fica difícil lidar com situações delicadas dessa natureza.
Em nenhum
país do mundo onde a crise já amenizou existe uma clareza dos caminhos a
serem seguidos.
É verdade
que a vida deve seguir adiante, no entanto, isso não será possível sem que
sejam adotadas novas formas de convivência com essa exótica situação.
Na liturgia
deste dia o apelo de Jesus é não temer. Ele se refere ao tempo de perseguição
enfrentado pelos apóstolos. Não ter medos dos homens. Agora, além da
perseguição aos seguidores do Mestre convivemos com o medo desta PANDEMIA que
tem ceifado a vida de tantos seres humanos no planeta.