26/05/2020
PE BOSCO
Na comunidade dos Atos
dos Apóstolos havia todas as dificuldades presentes também hoje em nossas
comunidades e grupos. O apóstolo Paulo, que difundiu o cristianismo e
fundou-as, precisou muitas vezes chamar a atenção das mesmas para o essencial,
que será sempre o amou.
No império romano o
cristianismo era perseguido, mas causava admiração a convivência entre eles. A
partilha e a vida em comum, Atos 2, 42-47. Amor será em todos os tempos uma
experiência, uma prática de vida. Os outros devem identificar em nossa vida,
tanto pessoal como comunitária, quando foi que manifestamos de fato o nosso
amor. Em que momento, fomos capazes de amar.
Jesus fala de amor aos
inimigos. Trata-se do amor mais verdadeiro e mais cristão. Nada fácil é claro
porém muito mais necessário. Em Lucas capítulo 6, 27, encontramos expressões
assim: “Amem os inimigos, façam o bem, desejem o bem, dê sempre, façam aos
outros a mesma coisa que desejam.” Aqui a palavra de Jesus aponta sempre para
algo muito concreto, para o agir e um agir completamente diferenciado.
Mais adiante o mesmo
faz um paralelo, entre a vida cristã e os agem de má fama. Aqueles
considerados de má fama amam os que lhes fazem o bem; emprestam a quem devolve;
façam o contrário. Fazer como Deus que é bom para os ingratos e maus.
Por não termos esses
mesmos sentimentos do próprio Cristo, como nos interpela Paulo, apóstolo em Filipenses
capítulo 2, é que temos tantos desafios e problemas de convivência: nos
falta o verdadeiro sentido do amor cristão que brota do coração e da vida do
nosso mestre e Senhor.
Nossas
comunidades, nossos grupos, a igreja na sua estrutura como um todo, só cumprirá
a sua missão, quando todo o seu agir evangelizador e mantenedor da disciplina,
for motivada e guiada pelo amor.
“Tendo amado os seus
que estavam no mundo, amou-os até o fim”. João 13. Não podemos fazer de outra
forma, não podemos agir diferente, até o fim, por mais difícil que possa ser.
Mais difícil foi carregar a cruz, literalmente falando e nele ser pregado com
total confiança. O amor que o levou a uma morte dolorosa ao extremo.
O amor se canta em prosa e verso, mas o amor se
deve viver até o fim. Não existe prova de amor sem a doação da vida.