Ano do Laicato de 2018
No
dia 26 de agosto, do corrente ano, na cúria diocesana, será eleito o Conselho
Diocesano do Laicato. A assembleia será composta por duas pessoas leigas de
cada paroquia, já escolhidas para o Conselho Paroquial do Laicato. Na assembleia, o laicato se organiza
livremente e escolhe, no voto, o Conselho Diocesano; o mesmo processo já está
acontecendo em cada Paroquia.
A
vida pastoral das igrejas particulares com suas comunidades, depende da
presença e da participação dos nossos leigos e leigas. A catequese, a liturgia,
a visita aos doentes, os mutirões, romarias, novenas, pastoral do dizimo. A
igreja não existe sem essa presença viva de tantos grupos que assumem suas
funções.
Por
esses serviços todos é que a igreja precisa ser organizada com seus conselhos
desde a macro estrutura até chegar as nossas paroquias. Desde a cúria romana
até as nossas comunidades, necessitamos das representações para que o povo de
Deus seja escutado para melhor colaborar.
Nos
últimos anos já foram constituídas comissões para o laicato que tentaram fazer
uma caminhada de representatividade do laicato e fizeram o que estava ao
alcance naquele momento.
Neste
ano, por ocasião do ano do laicato, com a colaboração do professor Assis Sousa,
a coordenação de pastoral diocesana e a comissão de articulação do laicato da
diocese, seguimos um caminha de formação em três encontros específicos, com a
presença de duas pessoas de cada paróquia para aprofundar a constituição dos
conselhos paroquial e diocesano e aprovar o Estatuto Diocesano do Laicato.
Cada
diocese na sua estrutura precisa ter os Conselhos: Presbiteral, Pastoral,
Econômico, como também o Colégio de Consultores e o Conselho Diocesano do
Laicato.
O
Conselho Paroquia do Laicato não é oposição ao padre, como um órgão
reivindicador, nem submisso ou dependente do padre.
Por
ser paroquial, precisa desenvolver suas atividades em comunhão com a paroquia levando
em conta o planejamento paroquial para não fazer atividades paralelas. Também
não pode depender do padre e esperar por eles. Trata-se de uma equipe de cinco
pessoas que devem planejar as atividades de formação e de presença nas
atividades e instancias da vida pública do município.
Vale
salientar que o nosso serviço como igreja só não é mais qualificado pela falta
de formação dos nossos leigos e leigas. A igreja investe tudo na formação dos
presbíteros mas não se apropriou ainda de mecanismos para formação do laicato.
Vejam como a formação bíblica, litúrgica como também e, sobretudo, na linha da
Doutrina Social da Igreja deixam a desejar. Por tudo isso, o mundo, lugar de
atuação do laicato não é considerado e enfrentado. Igreja e mundo nem para o
laicato nem para a igreja como um todo, podem ser considerados de forma
dicotômica mas ambientes de presença e atuação. Ser sal da terra e luz do mundo
é a missão primordial de toda a igreja. Mateus 5,13. A missão da igreja no seu
todo está desde a sua origem voltada para o mundo. A ele o povo cristão estará
sempre enviado com a finalidade de anunciar o evangelho. “Ide por todo o mundo
e pregai o evangelho”. Marcos 16,15. Essa presença da igreja só poderá
acontecer através do laicato organizado para ser sal e luz.
PeBosco.