Uma correria total
está acontecendo. Quem já está no mandato está lutando para conquistar mais uma
vez o eleitorado. Essa correria para a reeleição seria totalmente desnecessária
se houvesse a preocupação de realizar uma boa gestão. O problema é: quando
passa a eleição as pessoas não só esquecidas, mas mal atendidas. Quem se elege
esquece que pode necessitar outra vez do voto da população.
Se para a reeleição
está sendo necessário um tremendo corre- corre, é sinal claro que o dever de
casa não foi feito. Quem bem trabalha se repete.
Quem está disputando
a vaga pela primeira vez vive outra situação e tem que ganhar espaço. Se não
tem uma historia positiva e se não tem conhecimento, corre o risco de não se
eleger. É um tempo dramático para quem se lança para a disputa eleitoral.
Comportamento.
O que se espera em
uma disputa democrática é que haja respeito entre os candidatos. Não dá mais
para fazer politica destruindo a vida do adversário. A politica se faz com
plano de governo onde se apresentam propostas viáveis. Deve-se fazer politica
partidária com competência e não com politicagem como muitos ainda adotam um
nível lamentável.
Comprar voto é
crime. Quem precisa comprar voto para se eleger está demonstrando que não tem
prestigio algum e muito menos liderança. Quem compra voto está demonstrando que
não tem a confiança da população para exercer a função.
Eleitores.
Brigam não em favor
deles, mas para promover quem se lança para a campanha. Quem vota, mas pode
usar a amizade como critério na eleição. Amizade e caridade não podem ser usadas
na politica partidária. O meu maior amigo candidato pode não ter competência
alguma para administrar a vida de um munícipio. Talvez não seja capaz de
apresentar um projeto na câmara municipal. Logo, o meu voto não serve para ele. Quem vota deve ter a consciência que está
escolhendo alguém por quatro anos. Se a escolha for errada, é a comunidade toda
que está prejudicada. Serão quatro anos de atraso. Costuma-se dizer que todos
são iguais e que não há opção. Isso também é verdade, mas é sempre possível ver
e avaliar quem reúne melhores qualidades para governar.
A Igreja
Não tem partido. O
partido divide e a igreja tem o papel de congregar toda comunidade. A igreja é
de todos. O partido é de quem a ele está ligado. A igreja tem a missão de
acompanhar, incentivar e de cobrar praticas de vida para todos. Quem governo
tem os recursos das esferas: federal, estadual e municipal. A igreja tem o
papel de chamar a atenção das autoridades para que atendam a todos em suas
necessidades básicas como saúde, educação, moradia, estradas. Etc.
Pós-eleição.
Depois da eleição, a
maioria decidiu quem é prefeito (a). Quem assume vai governar para todos. A
pratica da perseguição precisa ser combatida. Os adversários existem apenas no
tempo da campanha. Toda comunidade deve acompanhar as atividades que estão
sendo desenvolvidas por quem administra. A ausência nas câmaras municipais para
ver o que se discute e planeja é um péssimo comportamento. Eleitores não devem
apenas estar nas ruas brigando e fazendo bagunça durante a campanha. Eleitores
conscientes acompanham a vida politica e as politicas públicas do seu
município. É obrigação continuar acompanhando o processo de todas as ações desenvolvidas em prol da população municipal.
Quem governa deve estar presente para ouvir as demandas da comunidade.