13/08/2020
PE
BOSCO
Por quase um semestre estamos
mergulhados na pandemia. Recordamos quando foi anunciado o primeiro caso. O
anúncio foi no dia 2 de abril conforme o G1. Não se tinha ideia do que poderia
acontecer. Daqui a pouco completaremos um semestre e só tem crescido o número
de mortos e de infectados.
O Brasil já passou dos 100
mil mortos e no Brasil não aconteceu isolamento social, apenas ensaios. Nenhum
estado do Brasil atingiu a meta recomendada.
Quanto maior tem sido a prática
de aglomerações e maior a possibilidade de contágio. Nos estados são raros os
municípios que estão isentos. Isso reflete o grau de contágio da doença. É como
se o vírus fosse levado pelo vento.
A Paraíba já foi atingida. No dia
15 de julho se noticiava que apenas os municípios de Ouro Velho e São Domingos
não registraram casos da doença. Os demais, 221 estavam comprometidos.
O município de Guarabira, cidade
pólo da região chamada do brejo, ocupa o terceiro lugar no estado em número de
pessoas infectadas. O comércio nunca fechou. As aglomerações na feira e nos
bancos são rotineiras. Não existe preocupação das autoridades locais como
também da população. As únicas medidas viáveis deixam de ser observadas aqui e
alhures.
O Brasil, com mais de 100 mil
pessoas mortas a partir dos dados oficiais continua com secretário interino no
ministério da saúde. Sem uma atuação clara, visível, diante da realidade.
Os dados repassados pela rede
globo diariamente, parece não refletirem a realidade. De um dia para o outro
mudam os dados nos estados. Oscilam os números diariamente.
A esperança sobre o uso de vacina
continua. São muitas pesquisas, mas isso levará ainda um tempo para chegar a
algo científico. Até lá a situação vai se prolongando com muitas vidas perdidas
entre todas as idades.
De fato, o mundo se deparou
diante de uma situação inesperada e inusitada. Em um mundo que se considera pós
moderno está dominado por essa pandemia, contando também com a indiferença dos
que governam e dão prioridade às questões econômicas em detrimento da vida
humana.
As leis do capitalismo estão
acima da Lei da vida e da dignidade, destruindo vidas a cada segundo. No reino
de Deus anunciado por Jesus prevalece a vida acima do capital. Hoje a acusação
feita a Jesus seria de comunista e vermelho.